Brincar é preciso...
Hoje a minha querida amiga Rita mandou-me um artigo de Daniel Sampaio acerca do facto das crianças portugueses serem as que menos brincam com os pais. Já noutro dia tinha ouvido esta notícia no rádio e fiquei impressionada, embora seja muito fácil perceber o porquê de ser assim. Por muito que ás vezes queiramos dar a atenção que os nossos filhos merecem, muitas vezes temos tanta coisa para fazer que acabamos por não ter o tempo que seria ideal para brincar com eles. Em geral, lá em casa, tentamos sempre estar com o Tiago algum tempo de qualidade, a maior parte das vezes depois de jantar, para que ele usufrua da nossa companhia para as brincadeiras que lhe apetecer no momento (geralmente fazer garagens para os popós com os legos, ler uma história, brincar com umas cartas bem engraçadas que vêm nos iogurtes mimosa, etc.), mas por vezes, depois de um dia de trabalho a vontade é deitar os costados no sofázinho debaixo do edredão a ver qualquer coisa na televisão…
O artigo está mesmo muito interessante!!! E termina de uma forma que me faz recordar algo:
"Mais do que os livros ou revistas, que embora cruciais podem dar olhares perturbados da realidade (sobretudo se não os lermos em conjunto com os mais novos); mais do que recomendações palavrosas dos pais para filhos tantas vezes não ouvidas ou depressa esquecidas; muito mais do que o último jogo de computador, em breve substituído pelo que acaba de sair, ou consumido a correr para alcançar o objectivo "vencer mais um obstáculo", a resposta está no olhar da criança que nos pede: "Podes brincar comigo?"" Daniel Sampaio